Notícia 4 - Garrafas do Tietê viram mochilas para alunos da rede pública

WANDERLEY PREITE SOBRINHO



colaboração para a Folha Online


As 20 garrafas pet gigantes que ficaram expostas ao longo do rio Tietê neste ano foram recicladas. Os objetos, que antes tinham 10 metros de comprimento por 3 metros de diâmetro, se transformaram em 2.500 mochilas.
Divulgação
As esculturas se transformaram em
2.500 mochilas entregues a alunos da rede púbilca

As esculturas do artista Eduardo Srur ficaram expostas entre março e maio deste ano em um trecho de 1,5 quilômetro nas duas margens do rio Tietê.
Como a exposição fazia uma crítica à degradação do ambiente, Srur e o Itaú Cultural --responsável pela instalação-- decidiram reciclar as "garrafas" e fazer com elas 2.500 mochilas, que estão sendo doadas a alunos de 20 escolas da rede pública, ONGs e parceiros do projeto.
"Desde o início eu estava desenvolvendo uma obra que discutia os problemas causados pela poluição. Então eu não poderia fazer uma superinstalação que depois virasse lixo", afirmou Srur à Folha Online.
Foi o próprio Srur quem entregou ao design Jum Nakao a missão de transformar garrafa em mochila. "Tivemos algumas dificuldades para confeccionar as mochilas porque o material das esculturas era altamente resistente", afirmou Srur. "Mas ao final [os problemas] foram superados."
Apesar da dificuldade, Srur diz que insistiu para que sua obra fosse transformada em mochila. "Eu insisti desde o começo porque a idéia da mochila simboliza os estudantes que visitaram a obra durante o período em que ela esteve exposta", concluiu o artista.

Divulgação


Fonte: http://www1.folha.uol.com.br/folha/ilustrada/ult90u472903.shtml

Notícia 3 - Artistas costarriquenhos mostram arte do lixo em El Salvador

JENNY LOZANO, EM SAN SALVADOR


Calçados coloridos elaborados com forros de guarda-chuva, aros das rodas de um avião de pequeno porte e uma peculiar mistura de papel jornal com restos de madeira compõem uma mostra de arte feita com materiais descartados que fica em exposição até 31 de agosto em San Salvador.
"Re/Use, accesorios de ecodiseño", dos artistas costarriquenhos Sidhartta Mejía e Joséluis Zawate, fez com que a sala de exposições do Centro Cultural da Espanha em El Salvador pareça uma sapataria exclusiva de modelos exóticos.
"Apresento aqui sapatos de boa qualidade feitos a partir da reutilização de materiais poluentes. Estou feliz porque depois de tantos anos de pesquisa consegui criar um produto que respeita o meio ambiente", disse à Agência Efe Joséluíz Zawate, um dos expositores.
Zawate, que é filho de um sapateiro, iniciou sua pesquisa há dez anos, quando quis dar continuidade ao trabalho de seu pai produzindo belos sapatos, mas nesse processo conseguiu algo maior, passou de artesão a artista.
Os sapatos de Zawate são forrados com tecido de guarda-chuva quebrados que ele recolhe do lixo. Sobre essas capas ele pinta animais, flores, figuras humanas e paisagens, sempre usando muitas cores.
Em uma das paredes da sala de exposição, do lado dos calçados de Zawate, quem também criou uma linha de botas "urbanas, leves, flexíveis e antideslizantes", é possível ler a frase "Lição básica para deixar de ser do terceiro mundo", uma sentença com o objetivo de dar às boas-vindas aos espectadores.
Acompanhando os singulares sapatos de Zawate estão os não menos criativos desenhos de Sidhartta Mejía, quem brinca com objetos de uso cotidiano e transforma sua apresentação a utilizando papel jornal, restos de madeira e acrílicos não tóxicos.


Roberto Escobar/Efe


Criações da artista de Costa Rica Sidhartta Mejía, exibidas na exposição "Re/Use, accesorios de eco diseño"

Roberto Escobar/Efe
Criações da artista de Costa Rica Sidhartta Mejía,
exibidas na exposição "Re/Use, accesorios de eco diseño"



EDUCAÇÃO
"Busco utilizar o desenho como referência para educar em um tema que é uma necessidade para todos no planeta como o é ter consciência do uso que fazemos das coisas que consumimos. Vivemos há muitos anos em uma cultura de usar e jogar fora, mas precisamos mudar essa maneira de ver as coisas", explicou Mejía.
Mejía trouxe a El Salvador chapéus e calçados para todas as idades com aparência de casca de árvore e alguns com aplicações feitas a partir de troncos.
Em sua proposta também há instrumentos musicais elaborados com garrafas e restos de madeira, porque o artista também é músico e tem uma banda que faz concertos na Costa Rica, especialmente em escolas e universidades.
Esta mostra, que abriu às portas em 11 de agosto com um pequeno concerto de Mejía, faz parte de um projeto de "ecodesenho" que incluiu uma oficina ministrada pelos artistas para estudantes salvadorenhos de desenho.
Na oficina eles estimulam os participantes a realizar seus próprios desenhos a partir de resíduos e suas criações se incorporaram à exposição.
Um revisteiro feito com caixas de ovo e uma bolsa elaborada a partir de um disco de vinil são algumas demonstrações da criatividade dos jovens estudantes salvadorenhos.
O curador da exposição, Antonio Romero, explicou que com esta mostra consegue evidenciar um compromisso de responsabilidade com o planeta e procura oferecer uma nova perspectiva nos processos de fabricação dos objetos.
"Não são só obras de arte, são também objetos funcionais, objetos que podem ser usados, simples e simplesmente coisas que podemos reutilizar", destacou.


Fonte: http://www1.folha.uol.com.br/ambiente/783577-artistas-costarriquenhos-mostram-arte-do-lixo-em-el-salvador.shtml

Lei 12.305 - Política Nacional de Resíduos Sólidos e o estímulo aos insineradores.

A reportagem abaixo, publicada no site do Estadão dia 02 de agosto de 2010, mostra algumas das modificações que nova Política Nacional de Resíduos Sólidos apresenta.  Apresentamos logo em seguida trechos de um texto publicado pela urbanista Raquel Rolnik sobre a crítica em relação ao estímulo que a mesma lei faz ao uso dos incineradores. Esta é uma questão que vale a pena ser levantada e debatida por toda a sociedade, incluindo você, lei e deixe seu comentário a respeito.




Para presidente, lei "é uma revolução em termos ambientais"


Ivan Richard - Agência Brasil

Durante a sanção do projeto de lei que cria a Política Nacional de Resíduos Sólidos (lixo) no país, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse que a lei é uma revolução em termo ambientais no Brasil. O presidente ressaltou ainda que a nova lei simboliza a vitória dos catadores de lixo.

“É com muito orgulho que participo dessa cerimônia em que, finalmente, sancionamos a Política Nacional de Resíduos Sólidos. Simboliza a vitória das entidades que trabalham nessa área. A adoção de uma lei nacional para o manejo dos resíduos sólidos é uma revolução em termos ambientais”, discursou Lula.

“O maior mérito dessa lei é a inclusão social de trabalhadores e trabalhadoras que, por muitos anos, foram esquecidos e maltratados pelo Poder Público. Ela está de acordo com a missão do nosso governo de fazer o Brasil crescer para todos, respeitando o meio ambiente”, acrescentou Lula.
O presidente cobrou da ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, que trabalhe para que a regulamentação da lei ocorra antes de 90 dias. “Para que fazermos uma lei, se ela não é sancionada?” perguntou Lula.
O representante do Movimento Nacional dos Catadores de Lixo, Severino Lima Junior, disse que a nova lei ajudará na valorização da profissão dos catadores. Para ele, a medida deve ser cuidada “como uma menina” para que a sua regulamentação ocorra de modo célere. “Queremos uma vida mais digna. Queremos ser reconhecidos como catadores de materiais recicláveis e não como catadores de lixo”, afirmou.
A ministra do Meio Ambiente disse que a sanção da Política Nacional de Resíduos Sólidos trará mais responsabilidade para os gestores públicos. “A nova lei traz para o presente a responsabilidade para os gestores públicos de acabar com os lixões. Não é possível que ainda tenhamos lixões. É possível avançar, sim”, afirmou Izabella Teixeira.
Com a sanção da lei, o Brasil passa a ter um marco regulatório na área de resíduos sólidos. A lei faz a distinção entre resíduo (lixo que pode ser reaproveitado ou reciclado) e rejeito (o que não é passível de reaproveitamento). A lei se refere a todo tipo de resíduo: doméstico, industrial, construção civil, eletroeletrônico, lâmpadas de vapores mercuriais, agrosilvopastoril, da área de saúde, perigosos etc.
A Política Nacional de Resíduos Sólidos reúne princípios, objetivos, instrumentos e diretrizes para a gestão dos resíduos sólidos. O projeto de lei, que tramitou por mais de 20 anos no Congresso Nacional até que fosse aprovada, responsabiliza as empresas pelo recolhimento de produtos descartáveis (logística reversa), estabelece a integração de municípios na gestão dos resíduos e responsabiliza toda a sociedade pela geração de lixo.





02/08/10 por Raquel Rolnik

O Movimento Nacional de Catadores de Materiais Recicláveis (MNCR) divulgou nota, no final da semana passada, contra a aprovação do §1º do artigo 9º da Política Nacional de Resíduos Sólidos, que trata do uso de incineradores. A lei foi aprovada em julho, no Senado, e sancionada nesta tarde pelo presidente Lula em Brasília. Mas ainda precisa de regulamentação.



Na próxima segunda-feira, 02 de Agosto, será sancionada a Política Nacional de Resíduos Sólidos pelo Presidente Lula em cerimônia em Brasília. O MNCR, que participara da cerimônia, solicitou ao Presidente o veto do §1º do artigo 9º que beneficia o processo de implantação de incineradores de resíduos como solução ambientalmente adequada.
O MNCR é contra a incineração por ser prejudicial a saúde humana e por ameaçar a reciclagem de resíduos e o trabalho dos catadores de materiais recicláveis, uma vez que a queima de resíduos para o chamado “reaproveitamento energético” necessita que sejam queimados resíduos recicláveis, como o plástico e papel, para que seja queimado também os resíduos orgânicos.



Nesso sentido, o movimento defende a ampliação dos programa de coleta seletiva e o apoio a atividade das cooperativas e associações de catadores.



Leia trechos da nota abaixo:



Excelentíssimo Presidente Luiz Inácio Lula da Silva,

Representando mais de 800 mil catadores e catadoras de materiais recicláveis, o Movimento Nacional dos Catadores de Materiais recicláveis (MNCR), vem, pela presente nota, dividir preocupação em relação ao futuro de nossa categoria, manifestar nosso desacordo em relação a aprovação da incineração como solução ambientalmente adequada na Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS) e pedir apoio para esta causa.



O projeto de lei que cria a Política Nacional de Resíduos Sólidos contempla a inclusão dos catadores no sistema de gestão e oferece apoio para a realização dessa atividade garantindo melhores condições de trabalho para essa categoria. Nesse sentido, parabenizamos a aprovação desse projeto de lei no Legislativo Federal.

Por outro lado, apesar de toda a incerteza existente em relação aos danos causados por incineradores, o texto aprovado da Política Nacional de Resíduos Sólidos traz o “reaproveitamento energético” como destinação ambientalmente adequada de resíduos. Ao recepcionar a subtração da ultima frase do § 1º do artigo nono, que garantia que a queima de resíduos somente seria feita após o esgotamento de todas as outras opções de reaproveitamento e reciclagem, a aprovação da lei certamente oferece ameaça não só ao meio ambiente, mas a todas as pessoas que hoje trabalham coletando, separando, vendendo resíduos e diminuindo grande parte do impacto ambiental causado pela ação humana: os catadores de materiais recicláveis.



A incineração exige elevados investimentos que certamente inviabilizarão a implantação de projetos sócio-ambientais e de infra-estrutura para a coleta, triagem e reciclagem de materiais. O lobby de empresas multinacionais de equipamentos de incineração junto às Prefeituras por todo o Brasil tem causado estranhamento a sociedade civil organizada, que não vê chegar investimentos para os programas de coleta seletiva, mas assiste a cenas de demonstração do  interesse dos administradores públicos em investir quantias milionárias em uma tecnologia atrasada, recheada de incertezas quanto a seus efeitos e benefícios econômicos.
 
O não reaproveitamento dos resíduos sólidos significa inviabilizar toda uma cadeia produtiva que emprega milhares de pessoas e que ainda tem um grande potencial de crescimento. A exemplo da experiência nos EUA, enquanto um incinerador emprega um posto de trabalho, a mesma quantidade de dinheiro investida na reciclagem emprega 646 trabalhadores. A queima de resíduos significa, portanto, dar as costas a quem precisa de trabalho.

Foto retirada do blog Residuos Sólidos Urbanos
Além disso, a incineração de resíduos é apontada pela ONU como uma das principais fontes geradoras de Poluentes Orgânicos Persistentes (POPs), que são danosos à saúde e ao meio ambiente. Não investir com toda a prioridade no reaproveitamento e na reciclagem e permitir a implantação de incineradores também significa deixar de lado um compromisso assumido pelo Brasil em 2001, quando assinou a Convenção de Estocolmo, tratado da Organização das Nações Unidas (ONU), que recomenda que o seu uso seja eliminado progressivamente.

Por todas estas razões, e tantas outras expostas em documentos que seguem anexos a este documento, o MNCR pede ao Excelentíssimo Senhor Presidente da República que considere a possibilidade de vetar o §1° do 9° artigo do projeto de lei que cria a Política Nacional de Resíduos Sólidos.

Gratos pela atenção.



Movimento Nacional dos Catadores de Materiais Recicláveis – MNCR



Notícia 2 - O Lixo no Meio do Redemoinho

A notícia que mostramos abaixo, nos leva a refletir sobre o destino que damos ao que consideramos como lixo. Estamos tratando este material como ele realmente deveria ser tratado? Como podemos melhorar nossa atitude?

Convido você leitor a refletir com a gente.

Fabrício Marques - Especial para o Jornal O Tempo - Notícia Veiculada em 26 de setembro de 2010.




Exemplo 3 - Banco Real

O Banco Real e o Santander desenvolveram uma série de vídeos educativos que de acordo com os bancos "vão mostrar o que a sustentabilidade tem a ver com você e como esse conceito tem provocado grandes mudanças nas pessoas e organizações. Por meio de situações cotidianas vividas pelo Roberto, você vai descobrir um novo jeito de ver e de agir. Um jeito que é bom para as pessoas, para o planeta e para os negócios."

O personagem Principal se chama Roberto e atrvés da mudança de atitude dele podemos entender como nós também podemos contribuir para melhorar as condições do nosso planeta.

Vista você também os óculos da sustentabilidade e mude de atitude!



Gostou dos primeiro capítulo? Semana de vem vamos colocar o próximo.

Ficou curioso? Clique aqui e saiba mais.

Conhece algum exemplo que deve sem divulgado? Deixe sua sugestão nos comentários.

Do Lixo ao Luxo

A história do homem que transforma pneus velhos em arte



Entre uma batida e outra do martelo, um grampo ali, outro acolá, uma amarra no arame, surge o “homem dos pneus”. De pele queimada pelo sol, mãos ágeis e calejadas, sem camisa e habilidoso, ele conta um pouco de sua história. Aquele homem conversador, muito conhecido em sua região, pouco fala de sua vida. Mas nada tem a esconder. Eis que surge um passado que poucos têm conhecimento. O passado de Rubem Machry.



O “homem dos pneus” vive na cidade de Canarana (Sudeste de Mato Grosso). Em meio a grampeadeiras, furadeiras, compressor, dezenas de tamanhos de pregos e arames, uma grande variedade de ferramentas: torques, alicate, martelo, faca, batedor, marreta, ele produz obras de arte. Como ele mesmo designa: “Artesanatos reciclados de pneus. Do lixo ao luxo.” São cadeiras, mesas, balanços, vasos, arranjos, floreiras e até camas 99% compostas por pneus retirados do lixo. E não são poucos: por mês, chega a reutilizar mais de 200 pneus.

Rubem é um típico brasileiro: trabalhador, honesto e que tem muito a ensinar. Para entender melhor sua história é preciso voltar até 1975, na zona rural de Erval Novo, distrito de Três Passos - RS, sua cidade natal. Naquela época, uma empresa construía uma represa para captação de água, obra que necessitava de muitos pneus, usados para conter as explosões feitas com dinamites. Quando a obra terminou, a mãe de Rubem, Irena Machry, feirante e agricultora, resolveu usar os pneus para confeccionar vasos ornamentais com ajuda de dois de seus cinco filhos. Um deles é Rubem Machry.



Em Canarana, Rubem trabalhou como agricultor junto com toda a família. Sempre almejando uma nova profissão. Na entre safra, decidiu fabricar vasos de pneus. Com o passar dos anos, inventou o que semanas depois descobriria ser a sua “galinha dos ovos de ouro”. Em março de 2002, em pouco mais de duas horas, Rubem produziu sua primeira cadeira de pneu. Antes mesmo de esta ser concluída, ele já recebia encomendas de vizinhos. Surgia a empresa, agora registrada, “Reciclap”.



Quando questionado sobre o sucesso de seu trabalho, Rubem fala com orgulho de suas conquistas. “Perguntavam se eu dava cursos. Foi então que descobri uma nova fonte de renda e uma oportunidade de divulgar a reciclagem”, conta.



Rubem vende hoje em sete cidades da região do Vale do Araguaia, além de aceitar encomendas feitas das mais variadas partes do País. Já ministrou cursos pelo SEBRAE e por prefeituras em cidades dos estados de Mato Grosso, Tocantins, Minas Gerais e Rio Grande do Sul.



Dentre os principais benefícios de sua profissão, destaca-se a contribuição ecológica e o combate ao mosquito da dengue. Ele exalta algumas dificuldades e afirma que um dos principais fatores que prejudicam hoje um artista plástico é a burocracia.



Como projetos, ele pretende aperfeiçoar suas peças, investir em novas tecnologias para a automatização do processo de confecção de sua arte, ajudando o meio ambiente. “Estou sempre tentando inovar, pois o novo faz parte do meu trabalho”.



Antes, uma vida singela e sofrida. Hoje, a mesma vida singela e sofrida, mas um sonho materializado. A superação como conquista. Ao homem que possui uma história como a de vários brasileiros e que hoje possui uma bem honrada profissão de reciclador, a natureza agradece.



Fotos e texto adaptado do blog de Lavousier Machry (http://lavousiermachry.blogspot.com/)

Exemplo 2 - Recoleo

Você sabia que um dos grandes vilões para a água do plantea é o óleo de cozinha? Não sei você, mas quando frito alguma coisa, sempre olho pra panela e me pergunto. onde jogar o óleo utilizado. Hoje nós já temos a opção de armazenar em garrafas pet e posteriormente depositar em um posto de recolhimento disponibilizados em alguns supermercados. Aqui em BH podemos citar os supermercados Martplus, Supernosso e Verdemar.

Mas e as cozinhas industriais? o que fazer com todo aquele óleo?

Existe uma empresa em Belo Horizonte que é uma das pioneiras em reciclagem de óleo vegetal. Abaixo apresentamos a você a RECOLEO.

A Recóleo Coleta e Reciclagem de Óleo Vegetal foi fundada em 2004. Mas um ano e meio antes de sua inauguração já haviam começado pesquisas sempre com a preocupação em relação ao meio ambiente. Isso porque o óleo de fritura usado que é jogado em redes pluviais e de esgoto causa muitos danos ao meio ambiente e, o que é pior, danos de longo prazo. No meio desse caminho descobriram que ajudar o meio ambiente poderia ser um negócio lucrativo e deram início a empreitada.

Depois da fundação o primeiro desafio foi o de fazer os proprietários dos estabelecimentos armazenarem a matéria prima. O mecanismo utilizado foi o de trocar o óleo por materiais de limpeza ou mesmo a compra.

Graças ao tempo gasto na pesquisa científica da utilização do produto, da pesquisa mercadológica e do sistema de permuta a Recóleo vem tendo bastante sucesso no mercado. Por conta disso é que já são mais de dois anos ajudando o planeta a se recuperar.

A Empresa está localizada na Rua Flor da Paixão 35, bairro Jardim Alvorada, Belo Horizonte, MG. Este bairro está localizado em um ponto estratégico da cidade, já que é próximo ao anel rodoviário, no trecho entre as avenidas Dom Pedro II e a Av. Presidente Tancredito Neves facilitando o deslocamento a qualquer outra região.

São 15 funcionários,
que se dividem entre escritório, galpão e manutenção. Além disso, eles operam os quatro veículos, sendo dois exclusivos para coleta do material e uma motocicleta que atende o setor administrativo, financeiro e comercial da empresa.
 

Atualmente contam com a colaboração de cerca de 5000 clientes entre bares, restaurantes, hotéis, cozinhas industriais, fabricas de salgados, dentre outros. E o número de fornecedores não pára de aumentar, já que em Belo Horizonte existem mais de 10.000 bares e restaurantes.

Gostou? Clique aqui e saiba mais sobre a empresa?

conhece algum exemplo que vale a pena ser divulgado? deixe sua sugestão nos cometários.